21 de jan. de 2009

PAI OBAMA

É uma tendência dos americanos criar espetáculos. Tudo é motivo de show e assim me pareceu a posse de Obama. Como se fosse um lord inglês, impecável e magnético, Obama é uma versão pós-moderna de super-herói. Ele vai redimir os americanos e inaugurar uma nova onde de prosperidade? Veremos! Quais os instrumentos de que dispõe: Empréstimos? Aumentar ainda mais o já astronômico déficit das contas do governo? Vai deixar os interesses externos americanos de lado? Não vai apoiar mais Israel? Ajudar os pobres do mundo? Faça-me o favor! Colaborar para a diminuição da emissão de gases na atmosfera ou para um comércio que privilegie a igualdade? Duvido. Talvez seja mais fácil trazer a mulher amada em três dias ou curar unha encravada. Ele não vai convencer os americanos a trabalhar. O modelo continuará baseado no consumo e não no trabalho, para a felicidade dos emergentes, especializados em fazer a parte pesada e suja da produção econômica. Sei muito bem que filmes não podem servir de parâmetro, mas são indícios – pistas de uma sociedade decadente, hipócrita, corrupta, obesa e viciada. Pai Obama talvez possa curar com sucesso a impotência sexual ou quem sabe predizer o campeão da NBA, mas quanto ao resto... E a propósito, os vestidos da senhora Obama...

3 comentários:

Anônimo disse...

Nossa..........

Letícia Carvalho disse...

tadinho João!!! rsrssr eu sei que crer na salvação do mundo por alguém que ainda não chegou ao patamar de Deus parece ingênuo, mas pow não precisa debochar o homem já tem problemas demais... sejamos mais esperançosos!sei que devemos fazer previsões dentro de certos limites, mas qual seria o limite? sabemos que o futuro é imprevisível...

Patrick Gomes disse...

Nossa........[2]

Sabemos que Obama não mudará os vícios do sistema, mas quem sabe a 'marca' Obama signifique algo um pouco melhor para a sociedade ocidental.

A princípio, já eh muito melhor que o "Bush Bomberman"... ao menos é o que parece!