A mesa, uma bagunça só. O ar condicionado da sala evita que o calor me sufoque. Enviei email, escrevi e agora vou ler um pouco antes de ministrar as aulas de hoje. O fim do ano se aproxima, as festas e coisas de todo fim de ano. Adorei o filme Depois do Casamento que me proporcionou altos sonhos no Egito.Coloquei o fone no computador e busquei uma música no youtube. Pela vidraça, vejo folhas de amendoeira. O tédio pode ser criativo, li na revista superinteressante deste mês. O personagem do filme gritava: eu não quero morrer! eu não quero morrer! Todo dinheiro do mundo não o tornava imune aos males da humanidade. Mas estou preocupado com outras coisas agora. Não estou doente, não que eu saiba. Tédio. Aqui nessa mesa, às 18 e pouco, conto os minutos como quem abre um pacote, descasca uma banana e... pressionei sem querer uma tecla. A tela ficou branca. Não, não vou escrever tanta besteira inútil de novo. A seta me conduz novamente ao tédio. É hora de desligar o computador, mesmo que a música não tenha chegado ao fim...
Um comentário:
O tédio sempre foi um passaporte para a criação (somente no seu caso!)...aposto que já arrumou a mesa e regou as rosas...vc é ar...voe então, bjs
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