23 de dez. de 2010

ESPÍRITOS

Eu respeito a opinião alheia, principalmente quando emanadas de pessoas sérias e bem intencionadas. Defino a mim mesmo como sendo um místico, mas o que isso signifca deixemos para outro dia. Gostaria de refletir hoje a respeito das concepções espíritas em geral. Ao invés de teorias, começo com uma história verídica.
Tenho um amigo exotérico. Ele é um estudioso, dedica-se de corpo e alma, literalmente falando. Eu pedi a ele uma evidência da existência de vida após a morte. Não pedi explicações ou propus um debate....
Não sou inocente no assunto. Durante um bom tempo frequentei lugares e fiz parte de grupos de estudos. Do bizarro "planeta chupão" ao planeta Capela, conheci o mundo dos espíritos, teoricamente, digo. O espiritismo kardecista, por exemplo, procura utilizar o jargão cientificista - sem adotar, porém, o princípio básico da ciência tradicional, qual seja, a demonstração e a repetição dos experimentos.
Eu pensei nessas coisas enquanto limpava o quintal. Nele, o mundo das formigas, caracóis e aranhas, entre folhas, flores e plantas em geral - enfim, neste mundo complexo e pequeno do meu quintal não há necessidade de espíritos...