17 de nov. de 2010

DÚVIDA

Engenheira bem sucedida. Noiva apaixonada que dizia ter encontrado o homem da vida. Até que recebeu uma proposta de emprego e moradia nos Estados Unidos. Sem saber o que fazer, escreveu ao programa de rádio em busca de conselho. Duas ouvintes disseram sem hesitação que ela deveria largar o noivo. Argumentaram que amores são passageiros e uma boa proposta de trabalho não.
Em sala de aula as alunas deram razão as "conselheiras": ela deveria mesmo largar o noivado. Porém, eis que uma das alunas se contrapôs a opinião dominante. Apresentou seu caso como argumento. Trabalhava até que o companheiro foi transferido para o Rio. Fizeram um acordo: ela largaria o emprego para se dedicar ao lar e à criação da enteada. Disse ter privilegiado o amor e a família.
Privilegiar o amor ou a carreira?

5 comentários:

Primendonça disse...

Receio que poucas mulheres tenham essa dúvida atualmente...
Hj, a necessidade da autoafirmação, principalmente no viés profissional, é passada de mãe para filha. Se é bom ou ruim? Não sei! Certa estou de que dessa dúvida não padeço, mas creio estar na contramão...

Elaine Mendes disse...

Eu no lugar da noiva analisaria bem. Depende da proposta e dependo do noivo. É difícil um bom emprego mas na realidade atual também é difícil um bom amor. Eu não gosto de viver só, mas contar as moedas no fim do mês também é chato. Vai que o tal noivo nem é lá essas coisas... Ai ela fica com o emprego e arruma um outro noivo ou leva o atual com ela. São tantas as possibilidades. Não há necessidade de radicalismos.Agora se o cara não quiser fazer um esforcinho ele não vale a pena mesmo.

Primendonça disse...

Como eu queria ser prática assim... Vivo no meu mundo, cheio de filosofias, sonhos e buscas imateriais constantes... (rsrsrs pode rir amiga...)

Elaine Mendes disse...

Ué amiga. Evoluir sempre. Não deixe minha praticidade te desanimar. Afinal, já sonhei com príncipes encantados a cavalos e com amantes subindo em minha sacada. Hoje sonho com empresários que passeiam em ferraris e sobem de elevador até uma cobertura. No fim das contas é tudo a mesma coisa já que nos dois casos o que prevalece mesmo é a possibilidade de poder sonhar.

Elaine Mendes disse...
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