14 de abr. de 2010

MANHÃ

A mulher passou por mim em lágrimas, vestida de preto, a maquiagem borrada. O guarda gesticulou, enquanto um mendigo se contorcia na calçada. Os trabalhadores andavam apressados, um sujeito me perguntou - táxi? O céu era de Cruz e Souza, mas carros assassinos não pensam em poesia... Preocupações nos semblantes, contas a pagar, afazeres e deveres. Apenas um minuto. Uma centelha de consciência percebia aquele pequeno submundo e quem sabe alguém sentiu sua presença... ou ausência...

2 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

ADOREI A POESIA, HÁ TEMPOS Q Ñ LIA NADA TÃO BOM. POUCO FALO SOBRE, JÁ Q ELA TUDO DIZ.