A mulher passou por mim em lágrimas, vestida de preto, a maquiagem borrada. O guarda gesticulou, enquanto um mendigo se contorcia na calçada. Os trabalhadores andavam apressados, um sujeito me perguntou - táxi? O céu era de Cruz e Souza, mas carros assassinos não pensam em poesia... Preocupações nos semblantes, contas a pagar, afazeres e deveres. Apenas um minuto. Uma centelha de consciência percebia aquele pequeno submundo e quem sabe alguém sentiu sua presença... ou ausência...
2 comentários:
ADOREI A POESIA, HÁ TEMPOS Q Ñ LIA NADA TÃO BOM. POUCO FALO SOBRE, JÁ Q ELA TUDO DIZ.
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