5 de fev. de 2010

LEVE, LEVE

Uma pausa. Enquanto estiver preso à tese, redigir para o blog é uma verdadeira recreação. Aproveito, então, para falar de "pessoas leves". Sim, isso é uma característica desejável por todos. Basta ver nos perfis do orkut: todo mundo é sorridente, politicamente correto e de bem com a vida. Leve, cool, legal, gente fina - e um monte de regionalismos possíveis. Eu também sou muito leve. Agradável e de bem com a vida. Infelizmente alguns desmancha-prazeres insistem em chorar quando começo a falar da minha vida. Certo, eu gosto de Nana Caimi e música de fossa, ou melhor, de desfiladeiro, penhasco e similares. Tenho como lema aquele verso da música que diz que pra fazer um bom samba é preciso de tristeza; no mais, sou leve. Tão leve que desconfio que o Brasil não terá jeito enquanto eu viver, que o calor tende a piorar e metade da população que conheço vai ter câncer de pele. Muito leve. Meus poemas, no passado, buscavam uma estética da sarjeta - eu dizia isso, mas é só um detalhe, eu era muito leve. Leve, leve. Uso os produtos da Gessy Lever. Tão leve que sou capaz de brincar com todos os pesos do mundo...

2 comentários:

Patrícia Galvão disse...

É...meu blog é mesmo super leve... e eu? Melhor deixar para lá.
Em Algum Lugar do Tempo.

MM disse...

Não sou pipa, nem sou linha, muito menos uma plumazinha, mas procuro ser levezinha... De pesada basta a vida!
“Ludus est necessarius ad conversationem humanae vitae”. Quem sou eu para discordar?