26 de jan. de 2010

CHUIFS

Caminhando pelas ruas me lembrei do filme que arrancou lágrimas de Og, minhas e de milhares de cinéfilos. Mas devo confessar que me arrenpendi de cada gota salgadinha que me banhou as faces (que frase "emo" hein!). Sim, pensei, eu deveria chorar pelos cães que perambulam famintos pelas ruas, aguardando um dono para mostrarem sua lealdade. Cães abandonados, sedentos, vazios de atenção e cheios de sarna. Lembro-me do Bostinha - o cão que achei na rua, levei pra casa, dei banho e comida por quatro meses. Ah! E o Ambrosius? Bons tempos aqueles em que eu tomava iniciativas que melhoravam meu carma - ou meu ibope diante de Deus. Tantos cães... criaturas idiotizadas pelo homem; parasitas, leais e obedientes, escravos que em nada lembram a dignidade de seus ancestrais.

Um comentário:

MM disse...

Falando sobre cachorros, é impossível não se lembrar de “Veludo” de Luiz Guimarães. Cresci escutando essa história, essa triste sina de um cão. Não sou muito chegada a cachorros, contudo a história sempre me causou comoção. Desde criança fantasio Veludo, “o mais feio cão que houve no mundo”, ou seria: o cão mais fiel que houve no mundo? Por oportuno, gostaria de ressaltar que adorei a frase “emo”.