14 de dez. de 2009

O VILÃO

Eu deveria ter escrito ontem, pois havia um clima de bom humor e mesmo de crença nos dias futuros. Subitamente eu acordo de um sonho e ingresso no pesadelo nosso de cada dia, o que não é novidade alguma, porém: a mediocridade é a lei. Consegui inserir mais um artigo numa revista, nem isso me anima agora. O ano finda e detesto fazer balanço de lucros e perdas pessoais. Eu preciso mudar de ares com urgência. Sou daquele tipo de pessoa que precisa estar motivado para produzir bem. A cada dia que passa detesto mais o Rio e me sinto preso à sua má influência. Estudo a modernidade, entre outros tantos conceitos congêneres e me vejo como uma de suas vítimas. Sou um homem de outro tempo. Acredito em valores que estão à beira da extinção e luto para não me perder em meio às novidades. Sou o vilão de uma história que começa na Índia. O carma é pesado e pior, não quero me livrar dele. Sou o vilão, devo admitir. As falhas são todas minhas e no final da história vou pagar bem caro pelos erros que não cometi.

2 comentários:

Cafo... disse...

Testando.

Cafo... disse...

Voltei aqui só pra escrever: Motive-se, fuja! Seja feliz! Você ainda tem tempo, é dono do seu destino. É um ser humano especial, um professor maravilhoso e acredito que seja um homem no sentido real da palavra. A vilania não é sua, é do mundo. Quem não se adapta a correria e a superficialidade dos tempos sofre. Acredito em Você! bjs

"Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que será corrigida também, até a edição definitiva".
Machado de Assis