25 de jul. de 2009

OMELETE REI

A inveja e o rancor não conhecem limites. Então, sou obrigado a conviver com dicas estranhas e tentativas de denegrir meu talento culinário, eventualmente inseridas em meu blog. Mas hoje eu me excedi, confesso. Cansado da rotina nutritiva, resolvi enveredar para as desconhecidas (por mim) sendas do omelete. Eu adoro. Mas o mundo não tem a devida idéia de como se pode avançar nesse segmento da hard science. Evidentemente omelete tem que levar ovo. Quebrei e bati dois com sal. Estava muito ralo e resolvi adicionar maisena, mas deveria ter algum recheio e assim comecei com um pouquinho e logo atirei todo o conteúdo do envelope de queijo parmesão na mistura. Nada de economia quando a humanidade está em risco. Orégano? Sim, claro... Atirei o experimento no óleo quente e ele reagiu. Para dar um toque de classe deixei dourar. Cresceu um bocado, a frigideira era grande. Virei, repeti a operação e apaguei o fogo. Sucesso. Neste mês em que o homem comemora mais um aniversário da conquista da Lua, chega ser emocionante constatar que a criatividade humana a serviço da ciência é praticamente sem fim.

Um comentário:

Patrícia Galvão disse...

Bravo meu caro! Fazer um bom omelete é realmente prova de seus talentos culinários, existem muitas maneiras de faze-lo e os chefs discutem qual a mais perfeita. Eu particularmente prefiro o fofo com claras em neve de minha saudosa avó (que graças!Aprendi). Mas o seu, me deu água na boca. Bon apetit!
Em Algum Lugar do Tempo.