14 de dez. de 2008

A MORTE DO SUPER


A Morte do Super-Homem não é um desenho especial, como Renaissance ou a saga do dr. Estranho. Não li o quadrinho, mas disseram-me que o episódio do cinema causou frisson nos EUA. Não tenho aversão aos americanos, mas o homem de aço é muito ianque para o meu gosto. Sintomático que heróis estejam morrendo e vilões ganhando o combate, indício de uma época de quebra de valores. Vampiros, monstros e demônios como protagonistas - parece que a fronteira entre o bem e o mal ficou fluída. O Robin foi assassinado, o Fantasma se casou, enquanto os personagens infantis perderam completamente sua assexualidade. Mas seria demais para a velha hipocrisia americana que o Super morresse de vez; afinal, o personagem é reflexo do ego americano e que passa por grande crise na atualidade. O Super-Homem não morre e pior, não muda. Quando a morte simbólica não provoca mudança, talvez seja um indicativo de que a mortedefinitiva é inevitável.

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