30 de dez. de 2011

RITUAL DE FIM DE ANO

Fim de ano. E todos aqueles rituais. A roupa branca, o mar, a champanhe e assim por diante. Sempre me senti estranho nesses momentos. Simplesmente por não compartilhar a euforia que todos sentem. Já passei o fim de ano de tudo que é jeito, dias especiais como outros tantos. A questão é: os rituais sociais nunca me tomaram. O termo é esse: tomar. No sentido de incorporar. A propósito, um caso. Fiz parte de um ritual espírita, todos receberam santo, incorporaram, menos eu. O carnaval não me contagia; a escatologia não me interessa; a euforia, a utopia... O que não significa dizer que não participe, que não curta, mas do meu jeito. Mas quem não faz parte da "matix" é encarado como alguém estranho e sente na pele muitas vezes a discriminação. No passado, eu ficava incomodado; hoje, penso no assunto de forma emancipada, isto é, após muitos estudos, consigo perceber claramente a lógica social, sua pertinência e como devo proceder nesses momentos...

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