13 de abr. de 2011

MADRUGADA

Três da manhã. Venta bastante. O dia será intenso e longo. Daqui vou à Barra, irei ao centro e encerrarei o dia em Copa. Um giro e tanto. Imaginar o que vai acontecer é perda de tempo. Acordei muito cedo. Não me irrito, pois gosto da madrugada. Uma gata dorme na varanda, o vento marreta o sino. Gosto da madrugada. Nela os gatos perambulam satisfeitos e misteriosos. A pasta me aguarda indiferente. Hoje apresentou meu novo projeto. Penso. Penso e o relógio se move com preguiça. Venta. Sinto o meu perfume e me lembro da madrugada na Lapa. Gosto da madrugada e da monotonia do vento. É hora de acordar a mala e seguir.

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