18 de jan. de 2011

RICARDO DARIN

Cinema argentino é Ricardo Darin. A sociedade dos hermanos é produtora de mitos e este é mais um deles. Mas suas atuações são badaladas com razão. Senão vejamos. Assisti A Origem, com Di Caprio, um filme chato, longo e sem grande preocupação com a narrativa. Elenco milionário e previsível, eis tudo. Já Abutres exibe um diálogo tenso e socialmente relevante. Darin, impecável - é o supra sumo do cinema argentino: denso, existencial e envolvente. Um filme que requer inteligência do espectador, há que ser interpretado, sem a necessidade de malabarismos neurais, como no caso de A Origem. O panteão argentino deveria incluir Darin ao lado de Gardel, Evita, Mafalda e Maradona.

Um comentário:

Primendonça disse...

"Malabarismo neurais"... Boa definição para "A Origem"...
Mas eu gostei do filme...
P.S. Esse não é o objeto do post, rs!
Não conheço o outro, mas se a indicação parte de J.G., veremos...