4 de out. de 2010

A HORA DE PARAR

Espero que os outros episódios sejam bons, mas confesso o meu desapontamento com o primeiro da sétima temporada de House. Meio dramalhão e desconectado, não ficou nada bom. Penso nisso: a hora de parar. Nem sempre um grande artista ou esportista tem a percepção de que já é hora de "pendurar as chuteiras". Eu me lembro do grande boxer mexicano, herói de seu país, que de lutador invicto virou "saco de pancadas", ou de artilheiros que se tornam jogadores grotescos, ou cantores que insistem em cantar e compor quando não possuem mais inspiração. Tudo na vida tem seu tempo. É sábio trocar na hora certa. Foi assim com David Bowie, e assim também com Jô Soares. Bom exemplo ainda é o Chico Buarque. Parar não significa a morte, mas sim um novo rumo, uma nova vida. David Bowie é o eterno camaleão; Jô Soares era cômico e virou apresentador; Chico Buarque passou a escrever livros. E desta forma se tornam eternos... O Roberto Carlos já devia ter parado há muito tempo, Renato Aragão... esses são casos extremos! Será que a série House já deu tudo o que tinha? Espero que não.

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