6 de jun. de 2010

O VINHO, O RELÓGIO E O DEMÔNIO GALIOTTO

Ah... O feriadão acabou. E o vinho ruim não me deixou com dor de cabeça, melhor assim. Estou envolvido com questões importantes, por favor não me atrapalhe. Intriga-me o fato de o relógio do Chapeleiro não marcar horas e sim meses. Algo impressionante aconteceu: comprei uma camisa da seleção brasileira! O tempo de fato me enlouqueceu... Um grande Buda de madeira me observa silencioso. É apenas um pedaço de madeira entalhada, que o tempo todo me lembra o dharma e me impede de esquecer que se trata apenas de um pedaço de madeira entalhada. O vinho ruim me lembrou o último grande mestre do tantrismo e suas putas embriagadas. Os meses do relógio me lembraram Michel Foucault e Giddens. E entre todos, reinando como um demônio galiotto, resplandece o sorriso ingênuo do dr. House...

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