20 de fev. de 2010

GENTE RUIM

Durante minha vida conheci gente de todo tipo. Algumas ruins como se fossem de novela, filhotes do capeta capazes de tramóias e planos astutos; outras tantas eram capazes de sentirem alegria com a dificuldade alheia, sem falar das invejosas, mesquinhas, perversas, indiferentes, enfim. Mas desta vez, fiquei pasmo. Patrícia, eventual comentarista aqui no blog, sabe de quem estou falando, ela conheceu esse tipo de gente bem antes de mim. Não sabia que seria possível existir gente tão traiçoeira, as tais mutucas. Explico. Eu tenho inimizade histórica aos pernilongos e sua maldita capacidade de me deixarem sem dormir. Uso tela de arame farpado, mosquiteiro eletrificado e durmo com um raquetão debaixo do travesseiro – daqueles de camelô, vendidos a “dez real”. Conheci este tipo de gente, a mutuca, durante o carnaval. Elas são sonsas e se fingem de frágeis, até você pensar que são inofensivas. Um pequeno mosquitinho... você até pensa em ajudá-la. Mas não passa de uma reles canalha, pois seu comportamento é o de um “borrachudo” demoníaco comum. Só que, como sua clientela é o cavalo e o boi, ela tem dois gigantescos “dentes”. Resultado: estou com calombos de trinta centímetros espalhados por todo o corpo – como se fossem seios (peito, isso) avermelhados nos joelhos, braços, pernas. E coçam-ardem-coçam-ardem...

Um comentário:

MM disse...

O bom filho a casa torna. Ei, voltei, JG. SALAM ALEIKUM. Aí vai, meu Momento de Poesia, mais um HAIKAI, sem a fragilidade das borboletas. “Tudo é silêncio! O mundo calou-se. Quero falar não consigo. Quero calar não consigo. É uma espécie de escravidão. Até o medo que a tantos assusta de mim se expulsa quase arredio. Não sinto calor, nem frio.” MM