23 de fev. de 2010

A BORBOLETA AZUL

Falei aqui da borboleta azul que avistei na mata durante o carnaval. É difícil crer no que vou descrever agora, mas devo frisar que não tenho necessidade de mentir. Eu estava muito chateado hoje à tarde. Havia terminado umas leituras, passei os olhos em alguns emails e fui retirar a roupa do varal. Eis que uma enorme borboleta azul irrompe no quintal. Despejou sua majestosa figura, contornando a mangueira e o pé de graviola, abrindo e fechando as asas. O dorso negro, a parte exposta azul - o abrir-fechar de asas me sugeria um espetáculo, o negro ejetava o azul; de um buraco negro se cuspia um céu. Fiquei extático. Agradeci. E mais uma vez confirmei aquele ditado que repito com frequência: você nunca sabe onde o Buda está...

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