24 de nov. de 2009

A NAVALHA

Café tomado, ânimo revigorado. Gastroenterite ainda presente, é assim mesmo. Há no bloquinho onze prioridades: ligações, emails, tarefas. Já fiz umas cinco, não gosto de deixar pendências. O calor está brutal, o tempo sombrio e pegajoso. A tese empacou de novo, eu e minha grandes idéias! Vou pagar por elas, tenho certeza. Ontem foram as monografias. Imagine: a navalha sobre o delgado e aquela iminência de ir ao banheiro. E ler, ler e ler. Os alunos se atrasam e aí a bomba cai sobre o nosso colo. Dentes cerrados e olhos no papel. Na biblioteca uma feira popular, o orientando ali, fixo e preocupado com seu diploma. Senti fraqueza, mas consegui terminar a tarefa e ainda dar uma boa aula - pena que ninguém tinha lido o texto, o que não é surpresa alguma. As aulas são prédicas, monólogos, enfim, poderiam ser bem mais ricas se os alunos participassem ou pelo menos lessem o texto. Sinto a perna tremer, o corpo dói, a navalha nas tripas continua. Como um peito de frango grelhado e vou dormir. Missão cumprida ontem. Vamos ver como será hoje.

Um comentário: