7 de nov. de 2009

COCO CHANEL

A estampa encolhida sobre o móvel. O cigarro a queimar os pelos do braço. Um quadro triste ou de insanidade pura. Coco Chanel está de volta. Meia luz. Cheiro enjoativo de cerveja. Tarde sem Paris. Descontar em si mesmo os problemas do mundo é sofrer duas vezes. Uma estampa. A artista pode ganhar vida e aí seu brilho há de ser desejado e sentido. Eu apenas torço e guardo momentos. Sou um colecionador de estampas vivas antes que a morte finalmente me cobre o seu preço...

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