19 de out. de 2009

TERÇAS

As terças foram mortas. Sob a chuva eu penso nisso. Agora que o tempo enlouqueceu está bem mais fácil usar expressões sem sentido. Eu ouvia Wilson Simonal e seu sorriso de canto de boca. Depois lasquei Elizeth Cardoso e aquele clássico da fossa. A terça morreu e a quarta não nasceu. Diz o refrão: "eu sei que no fundo o problema é só da gente..." E ainda por cima o horário de verão, detestável. Chuva e chuva. A primavera que nunca foi grandes coisas num país tropical parece ter desaparecido, tal como as terças-feiras, completamente. Sinto falta de escrever poesia ou de trocar insanidades com... como era mesmo o nome... Agora é tese e tese. Livros e livros sobre a cadeira, um computador que é como um guarda de presídio. Chuva e Chuva. Aviso a todos que não tem mais sentido buscar culpados. A vantagem de não ter leitores é declarar o assassinato da terça-feira sem remorso. E a vítima, a única vítima, sou eu...

3 comentários:

Patrícia Galvão disse...

tese, tese...
...projeto.

Anônimo disse...

Passei pra dar uma lidinha no blog...escrevendo, escrevendo...saudade de vc meu amigão!!!bj

Anônimo disse...

btv...LETÍCIA...
mt mais gente sabe hem...