1 de ago. de 2009

NACIONALISMO

E o Patrick foi seduzido pela idéia de estudar o nacionalismo, tema que ainda se mantém atual. É fascinante pensar que pessoas são capazes de morrer pela pátria, ou seja, por uma idéia materializada em bandeiras, hinos e paixões. Na verdade, a nação é, como diria, Benedict Anderson, uma comunidade imaginada. Pode ser uma ser sutileza, mas prefiro dizer comunidade imaginária. Aceito a distinção entre imaginação e imaginário e por se tratar de um pensamento/sentimento mais amplo, que se refere à sociedade como um todo, imaginário me parece o termo mais adequado. A associação destas questões com outro conceito, o de identidade, é o que me motiva a pensar no momento. E mais: adicione uma pitada de alteridade, religiosidade, ideologia, racismo...
Bem, o único problema é que Patrick se tornou um tanto devotado demais... Diz que vai lutar pela independência de Casimiro de Abreu, reduto da pátria bolivariana no Brasil. No momento, ele anda ocupado em compor um hino e encontrar o design apropriado ao estandarte... Casimirense? Casimirino? Abrense?

2 comentários:

Patrick Gomes disse...

¬¬

rsrs

"Positivista", "Nacionalista", "Ganancioso"... assim vc acaba comigo!

Estava escrevendo algo sobre nacionaismo para o blog (aqueeeele, que está enterrado desde o ano passado). É mesmo um tema fascinante!

Abraços mestre sino-tupiniquim!

Anderson disse...

"...eu que não me sento/ no trono de um apartamento/ com a boca escancarada/ cheia de dentes/ esperando a morte chegar/ porque dentro das cercas embandeiradas que separam quintais/ no cume calmo do meu olho que vê/ assenta a sombra sonora de um disco voador"
Raul Seixas
Macaco homem do planeta Terra