Eu fui criado no subúrbio do Rio, naqueles lugares onde o Diabo põe gerente e não se arrisca a ir pessoalmente. Eu ouvia soul music, músicas para dançar a dois e "fundo de quintal". Frequentava os espaços negros de Colégio, Guadalupe, Rocha Miranda, Coelho Neto e Bangu. Conheço a exclusão de perto. E lá não se distingue negro ou branco - o estigma é a pobreza. Você sabe que não vale porque não tem, porque mora mal, porque não vai a boas escolas, porque não tem dinheiro, sua vida é baseada no não...
QUEBRA TUDO MEU CUMPADI...
Rápidas: não temos tempo a perder em meio ao desperdício nosso de cada dia. Sorrateiras: síntese da contradição humana...
24 de dez. de 2008
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