26 de dez. de 2008

BALANÇO FINAL

Cheguei. O macarrão estava bom, mas o filme foi uma merda. Dia produtivo, embora tenha acordado tarde. Coisas estranhas acontecem, conversas diferentes, situações inesperadas. Avanço nos meus estudos e aproveito para fazer novas previsões. A propósito, no fim do ano, como de costume, a carta de i-ching. Lembro-me daqueles tempos horrorosos em que o hexagrama 12 se repetiu por duas vezes. Deixemos isso de lado - e não é que encontrei no orkut comunidades em homenagem a Henry Miller e Alan Watts! Há comunidades para todos os gostos e até uma em minha homenagem. Eu esqueci de incluir muitas situações interessantes no meu balanço de fim de ano e fui cobrado por este lapso hoje. Ora, foram tantas e tantas coisas... Boas e ruins. Simplesmente devo confessar minha incapacidade para fazer um balanço de fim de ano. Felizmente, cada mês foi como um ano, repleto de situações e emoções. A cada dia que passa a fragilidade humana me impressiona menos, a covardia e a sordidez não me inspiram sequer comiseração. Vivo muito bem no meu mundinho, que ficou bem ao meus gosto neste ano de 2008. Recebi ontem o email de uma amiga dando conta de nova desgraça; e toda semana nova tragédia: processos, intrigas, decepções. Eu ouço, ou leio, tanto faz - a minha reação é de contemplação. Há um provérbio chinês que diz que tudo vai bem quando agimos bem. Somos tanto a fonte de nossos problemas como a chave das soluções. Eu evitei entrar em portas erradas neste 2008 e agora posso contabilizar satisfeito as portas adequadas que abri. Uma pitada de razão, uma boa dose de emoção, temperados pela intuição e firmeza - com tal receita, nem dos fracassos podemos reclamar...

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