27 de abr. de 2011

Clima tenso. As luzes piscavam, gente se aglomerava, trânsito parado, são os indicadores de acidente. Eis que depois de alguma espera vejo a moto, o carro amassado e a ambulância - um quadro de tragédia cotidiana. À noite, cruzo com um rapaz fazendo acrobacias sobre a sua moto. Por fim, deitou-se, como se estivesse sobre uma prancha de surf. Não havia público para suas maluquices, ou seja, não se tratava de mais um exibicionista e sim de outro louco sobre duas rodas. Não sei como pode haver pessoas que prezam tão pouco a vida. Ainda tenho na memória o sangue no chão e o interesse mórbido de algumas pessoas, atraídas como se fossem moscas. Não havia lua no céu ou cobertura da Globo. E eu segui em frente com o coração oscilando entre a indiferença e a dor.

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