25 de out. de 2010

A CASA

Abri a porta e o cheiro forte de incenso me abraçou. O Buda em meditação, os gatos, os livros, a televisão... como gosto da minha casa! Humilde, é verdade; sem luxo, pequena, modesta, modestíssima, mas é um palácio de bons fluídos. Sempre precisei de muito pouco para ser feliz. Durmo com a luz azul acesa e a tranquilidade dos justos me embala. Ouço o fundo musical na cabeceira da cama: "moreninha linda, moreninha boa, quer casar comigo ser minha patroa..."

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