8 de jan. de 2009

RAFAEL E O MÍSTICO

Rafael Peçanha foi meu aluno. Rapaz talentoso e de futuro, se conseguir se desvencilhar de Sucupira. Eu passei os olhos em seu blog, que contém excelentes comentários acerca de problemas candentes da sociedade e da política. Eu gosto de tais assuntos: Obama, religião, guerra, entre outros tantos. Mas me confesso sem vontade de escrever sobre os mesmos. Talvez seja desânimo, letargia ou, em homenagem a Rafael, epoché - a suspensão de juízos de Pirro. Assim, eu procuro imaginar o tempo que faz lá fora a partir da luz que ilumina as janelas aqui de casa. Muitas vezes eu cato pedaços de lua desenhadas no tempo... Meu estilo é espasmódico e ilógico, aceito o elogio ou a ofensa. E de certa forma acabo de traçar a diferença entre o filósofo e o místico...

Um comentário:

Rafael Peçanha disse...

Obrigado pelos elogios/análises. De fato, o objetivo é a fuga de sucupira, por causa dela e para ela, mas longe dela...está difícil, mas vamos tentando. Prefiro saber o tempo lá de fora através da TV, até porque a garota do tempo não é de se jogar fora, embora goste de confirmar as frentes frias indo para as ruas, afinal, quem está na chuva é pra (ou para) se molhar. Gosto de pedaços de Lua, mas prefiro esperar que ela chegue, enquanto cuido - bem - do universo de onde ela vem (também por minha causa). Acho que não chego perto de um filósofo, nem de um místico...mas em todo caso, medito sobre deuses e me pergunto sobre o ser das coisas - só nas férias. Para quem faz enquete sobre a falta de comentários, este é quase um outro blog, e compensa os demais não-escritos...será?? Grande abraço!